
Alguns colegas de trabalho têm como hobby fazer trilhas com carros 4x4. Um deles faz parte de um clube me mostrou as fotos deles enterrados quase até o teto na lama e a comunidade online que fazem parte: a
Jeep Experience. Daí eu comecei a imaginar alguém perguntando para quê uma marca precisa de uma comunidade online quando se tem um site muito bem elaborado.
Com a sua comunidade, a
Jeep conseguiu reunir usuários do
Flickr![[bb]](http://boo-box.com/bbli)
,
Facebook,
MySpace e
YouTube
que gostam de jipes em um só lugar e ainda por cima, formou uma excelente aproximação com seus consumidores e ganhou muito com o conteúdo gerado por eles. A convergência está levando outras grandes empresas a fazer o mesmo e hoje se vendem desde roupas a desodorantes utilizando o mesmo conceito.
Usando o apelo da interatividade e da necessidade natural de relacionamento de pessoas com interesses parecidos, as marcas agora podem ter o mesmo ou até mais resultado na
Internet![[bb]](http://boo-box.com/bbli)
gastando muito menos do que gastaria se apenas investisse na mídia tradicional para atrair usuários para um site unilateral, sem a possibilidade de interação social.
Como diz um artigo do
Mark Erals, dessa maneira, as marcas podem escorregar. Escorregar da rigidez dos sites fechados para a flexibilidade das mídias sociais onde as pessoas podem adicionar, retrabalhar, reconstruir e espalhar a marca por aí. A marca passa a ser amplamente utilizada, não só online como offline e também se tornam relevantes socialmente. Viram algo com que o consumidor tem com o que se identificar e o ajuda a tomar a decisão de manter a mesma marca de 4x4, por exemplo.
Essas conversas com a turma estão me
inspirando bastante ultimamente!