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terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O 'consciente' está sendo supervalorizado?

subliminalAs evidências são claras de que muitas vezes tomamos decisões antes mesmo que nossa consciência descubra e de que a propaganda tira muito proveito destes estímulos. Mensagens subliminares estão sempre presentes nos filmes e comerciais de TV[bb].

Cheguei a comentar com alguns amigos que no filme Cloverfield, há uma cena em que logo depois que um dos personagens diz "Não sei o que falar...", aparece um cartaz da Nokia[bb] e os dizeres Connecting People (Conectando as pessoas). Em uma análise livre você pode interpretar: "Não sabe o que dizer, mas use um celular Nokia e você estará em contato assim mesmo".

Isso é o cérebro interpretando os símbolos e extraindo mensagens que fazem sentido para ele. Como eu disse aqui no 30" há alguns dias, se o cérebro julga que esta mensagem representará algo vantajoso, pronto! Você já se decidiu pela compra, mesmo sem saber. Para quem trabalha com comunicação, isto não é nenhuma novidade. O engraçado é que parece que estão se esquecendo desta característica na hora de produzir novas campanhas.

A maioria dos estudos de caso, das pesquisas de recall e de penetração de marca leva em conta apenas o que é lembrado conscientemente pelos consumidores. Apesar de sempre darmos mais atenção aos anúncios que se saem bem nas pesquisas, nada impede que os outros possam causar impacto se carregarem boas mensagens ao inconsciente.

É claro que não estou sugerindo a ninguém que use a estratégia de inserir mensagens com milissegundos de duração em seus anúncios ou que coloque imagens subliminares com extremo apelo sexual, mas sim, que se saiba que toda e qualquer aparição da marca, produto ou serviço conta, mesmo que o consumidor não se lembre de ter visto nada. Aparições em filmes[bb], programas, eventos e afins são muito mais efetivos do que as pesquisas de marketing tradicionais indicam.

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Anônimo disse...

Concordo quando diz que as mensagens que atacam o inconsciente são mais eficazes que a do consciente, mas isso não é considerado anti-ético?

Eu pensei que fosse punível por lei.

Matt disse...

Realmente é! Mas a semiótica é uma forma de atacar o inconsciente sem que se infrinja a lei.

Há vários exemplos em filmes que representam o que digo, sem a necessidade de fazer inserções entre cada frame.

Anônimo disse...

Interessante, não fazia a mínima ideia de que isso era possível.

Pode-me indicar alguns filmes para que possa pesquisar melhor esse método?

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