Pessoal do feed, o link é esse!
Esse comercialzinho acima é um exemplo de como a repetição, que também já comentei aqui antes sob outra perspectiva, pode funcionar. Se você procurar pelos vídeos relacionados, verá algumas paródias de pessoas dizendo: "Eu odeio seu comercial, mas adoro seu produto". Parece ter dado certo se levarmos em conta somente a viralização. Mas este tipo de campanha desperta a pergunta: será que vale à pena irritar os clientes desta maneira?
Este tipo de filme pode quebrar a barreira do "senso de chatice" do consumidor, impedindo que ele acione o controle remoto. Falando por mim mesmo, em um nível cognitivo, sinto certa repulsa tanto por quem propõe, quanto por quem aprova uma coisa dessas. Como consumidor, este tipo de mensagem não me surte nenhum efeito. Nem com a Camila falando!
O verdadeiro perigo desta tática não envolve apenas o lado consciente dos espectadores. Se eles começam a associar determinada marca a uma ação ou sensação que incomoda, este reforço negativo pode fazer a marca sofrer em longo prazo. E isto para quem quer construir solidez no mercado é inaceitável. Ao contrário, sempre usam o reforço positivo em seus anúncios. Sony, Coca-Cola, Apple e outras são exemplos disso.
Quem está certo? Skinner, Pavlov, as vendas e o tempo vão responder.