Sabe quando você compra uma coisa que queria bastante, mas assim que passa pelo caixa, te dá aquela sensação ruim, de ter feito algo que não devia? Isso é mais comum do que se pensa e acontece com quase todas as pessoas que decidem comprar algo que não seja realmente necessário para sua vida.
Às vezes (para alguns, sempre), te dá vontade de tomar um café. Aí você vai a uma cafetaria, pede um cafezinho e pronto. Matou seu desejo. Mas quando esse cafezinho é o da Starbucks, muito mais caro que o da padaria, a coisa muda um pouco de figura. Como eles falam que é "o melhor café do mundo" e que o preço a pagar não é tão alto se comparado à qualidade, você vai e compra, mas não consegue evitar se sentir como um idiota depois.
Se aproveitando disso, os concorrentes ficam martelando na sua cabeça, dizendo que aquilo é caro demais para o que oferece e isto já está fazendo efeito em muitos consumidores.
Para a Starbucks, simplesmente reduzir preços não funciona, porque pode interferir na percepção de valor agregado por parte dos clientes (lembra da história do vinho?). Então eles começaram a fazer assim: primeiro, aumentaram os preços da linha mais elaborada e depois, começaram a oferecer em algumas lojas nos Estados Unidos, o copo pequeno de café comum a um dólar e com direito a refil*.
É uma estratégia que muda um pouco a idéia de custo/benefício do cliente, e provavelmente, diminui a sensação de frustração depois da compra. Ao invés do valor fixo por um produto limitado, a estratégia oferece um preço fixo, por um produto virtualmente ilimitado. É claro que ninguém vai passar o dia inteiro na loja tomando uma overdose de café, até porque, com aquele café aguado não tem como mesmo. Mas fazendo assim, eles ainda podem aumentar o tempo de permanência do cliente na loja, podendo assim oferecer adicionais, como comida, por exemplo.
É certo que existem cafetarias com preços mais baixos, cafés mais saborosos e que até oferecem biscoitinhos para acompanhar, mas em se tratando do "melhor café do mundo", uma estratégia assim pode ajudá-los a combater os argumentos da concorrência e a se manter no topo. Quem sabe, se esta ação chega ao Brasil e eu até dou uma moralzinha para eles?
*Fonte: AP
Às vezes (para alguns, sempre), te dá vontade de tomar um café. Aí você vai a uma cafetaria, pede um cafezinho e pronto. Matou seu desejo. Mas quando esse cafezinho é o da Starbucks, muito mais caro que o da padaria, a coisa muda um pouco de figura. Como eles falam que é "o melhor café do mundo" e que o preço a pagar não é tão alto se comparado à qualidade, você vai e compra, mas não consegue evitar se sentir como um idiota depois.
Se aproveitando disso, os concorrentes ficam martelando na sua cabeça, dizendo que aquilo é caro demais para o que oferece e isto já está fazendo efeito em muitos consumidores.
Para a Starbucks, simplesmente reduzir preços não funciona, porque pode interferir na percepção de valor agregado por parte dos clientes (lembra da história do vinho?). Então eles começaram a fazer assim: primeiro, aumentaram os preços da linha mais elaborada e depois, começaram a oferecer em algumas lojas nos Estados Unidos, o copo pequeno de café comum a um dólar e com direito a refil*.
É uma estratégia que muda um pouco a idéia de custo/benefício do cliente, e provavelmente, diminui a sensação de frustração depois da compra. Ao invés do valor fixo por um produto limitado, a estratégia oferece um preço fixo, por um produto virtualmente ilimitado. É claro que ninguém vai passar o dia inteiro na loja tomando uma overdose de café, até porque, com aquele café aguado não tem como mesmo. Mas fazendo assim, eles ainda podem aumentar o tempo de permanência do cliente na loja, podendo assim oferecer adicionais, como comida, por exemplo.
É certo que existem cafetarias com preços mais baixos, cafés mais saborosos e que até oferecem biscoitinhos para acompanhar, mas em se tratando do "melhor café do mundo", uma estratégia assim pode ajudá-los a combater os argumentos da concorrência e a se manter no topo. Quem sabe, se esta ação chega ao Brasil e eu até dou uma moralzinha para eles?
*Fonte: AP
Com a redução de 1% no tráfico de suas lojas nos EUA, 100 pdv’s a menos do planejado p/ 2008, aumento de 9% nos preços em julho do ano passado e agora a com a mega concorrência do McDonalds, a Starbucks tem mais que criar uma linha mais “popular” mesmo.
Muito envolvente seu texto, parabéns pelo blog. Abs.
Obrigado Delyse!
Essas informações que você trouxe são muito relevantes!
Melhor café do mundo? Qualquer café que você tomar na padaria da esquina vai ser melhor... isso em qualquer cidade. A Starbucks vende um glamour que não existe. Apenas na propaganda.