Na série antológica de posts da Casa do Galo sobre o Universo da Publicidade, muita gente viu que a vida do publicitário não é feita só de Leões. Tem que engolir muito sapo também! Se é complicado arrumar até um estágio, quanto mais um trabalho. O mercado é muito seletivo e o aspirante tem que ter muito talento; mas por outro lado, o cara tem que ter a chance para mostrar esse talento. Se o que você faz aparecer, suas chances aumentam.

Qual é a solução, nesse caso? Produza muito, tenha contatos, fique sempre muito bem atualizado e informado. Se nada disso der certo, eu tenho a ferramenta ideal para você: o OpenAd. É um projeto de redirecionamento de mão-de-obra onde o criativo faz um cadastro e o site informa quais empresas necessitam de serviços , te apresenta o briefing e o valor do trabalho, que é fixo e você se candidata se quiser.

O projeto começou em fevereiro deste ano e já cresceu muito. Grandes empresas já utilizam os serviços desse agregador e mais de nove mil criativos do mundo inteiro fazem parte do banco de dados do site. O mais novo cliente da OpenAd é a Procter & Gamble, subsidiária da Gillette, prova de que as grandes corporações também podem se interessar por trabalhos que fogem do convencional, com a vantagem de que eles podem ter acesso a produções com estéticas do mundo todo. É uma ótima oportunidade para quem quer mostrar seu talento, mas não consegue passar da portaria das agências.

Aqui no Brasil, o Ziggy Lance é um projeto parecido, mas com uma diferença que pode interferir drásticamente na qualidade das produções: o profissional dá o preço e o contratante decide qual orçamento vai escolher. É a prostituição do mercado, agora via Internet. Ou como bem disse a Iris do IFD: "um insulto aos profissionais". Nesse caso, ao invés do Freelancer 2.0, você vai ter o Pastinha 2.0.