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quinta-feira, 6 de março de 2008

Café, açúcar...mas e a música?

1free_music_online A popularização da Internet, nos trouxe muito mais do que apenas correntes, vírus e arquivos .ppt[bb]. Desde a explosão do compartilhamento de arquivos, principalmente os de música, as discussões sobre o que deve ou não deve ser disponibilizado são intermináveis.

Na verdade, a discussão não é nem se deve, mas sim, como disponibilizar, já que as gravadoras e os detentores dos direitos autorais se sentem lesados com o livre compartilhamento. Já comentei sobre a nova era do comércio eletrônico e algumas das formas de lucrar, mesmo com conteúdo grátis. Grande parte das brigas nesse campo começa com quem não está atento ou não aceita as mudanças.

Há muitos músicos de vanguarda nesse mercado. A grande maioria é de bandas novas querendo um espacinho, mas também há quem já esteja no batente há mais tempo, mas não ficou para trás e deu um jeito de continuar a vender, sem tentar evitar o inevitável. Mesmo que alguns ainda não saibam muito bem como administrar suas empreitadas online.

Estava lendo uma entrevista com Feargal Sharkey do grupo The Undertones[bb], que fez muito sucesso na década de 70 com um rock bem agradável até hoje. Nela, ele surpreende falando do futuro da música na Internet, rebate os argumentos de quem é contra a distribuição de conteúdo online considera que tudo é pirataria e ainda dá suas opiniões sobre os custos de se produzir música hoje em dia.

É claro que Feargal não é nenhum visionário utópico que pensa que tudo deve ser de graça e que o universo conspira a favor dos benevolentes e desapegados do material. As pessoas têm que comer, pagar suas contas, viver suas vidas e precisam de dinheiro para isso. Portanto, ele defende que exista uma maneira melhor de remunerar os artistas por seus produtos.

O modelo artista-gravadora-distribuidora-loja-cliente está obsoleto, mas incentivar a pirataria é financiar interesses muito mais obscuros. É viável lucrar com a distribuição de conteúdo sem ser desonesto e sem lesar ninguém. Posso usar como exemplo o Radiohead com a "venda" de seu novo disco[bb]. A geração de publicidade espontânea os fez ganhar muito dinheiro além do que ganharam com quem se dispôs a pagar pelo CD distribuído online.

O comércio eletrônico é um campo aberto, cheio de oportunidades para quem quer anunciar seus produtos. O problema acontece quando a maioria pensa que a estratégia que funcionou para um, vai funcionar para todos. Em um mercado tão competitivo, ser criativo, estratégico e pragmático não é mais diferencial, é obrigação. É essencial que se mantenha o espírito inovador. Lugar ao sol existe de sobra, o difícil é fazer as pessoas entenderem que para chegar lá, antes elas devem sair de onde sempre estiveram.

Como Sharkley disse:

Há toda uma discussão a respeito da justa comercialização de café e açúcar. Mas e quanto à música?

Boa pergunta!

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Vinicius Cabral disse...

É... essa discussão web X direitos autorais é complicada... a web é terreno livre, né mesmo?

Matheus, saiu o resultado, ok? Passa lá depois.

Abraço!

Anônimo disse...

Velha discussão que venho acompanhando de camarote. Adorei seu blog, parabéns pelo conteúdo, está na nossa lista. Abraços, Zé.

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