Mídias sociais são excelentes. Elas podem impulsionar a sua carreira, te proporcionar excelentes oportunidades de trabalho, ampliar seu círculo de relacionamentos e oferecer grandes chances de maximizar seus lucros e os dos clientes que você representa.
Mas, como nem tudo são flores e faz parte da natureza humana apreciar a desgraça alheia, não pude deixar de reparar em alguns equívocos que podem prejudicar, e muito a vida profissional de um indivíduo. Fazer um perfil em uma rede ou usar alguma mídia social também requer técnica, habilidade e ética. Afinal de contas, de uma forma ou de outra, você está vendendo a sua imagem e quer que reconheçam a qualidade do que você faz. Acontece que existem algumas coisas que vejo por aí, que despertam o meu sentido de "vergonha alheia":
1. Auto-promoção ou auto-adoração? É aquela velha história da esmola demais. Tudo bem, não há nada demais que você queira publicar um verbete enciclopédico em seu próprio benefício. Mas saiba que existe muita gente por aí que ganha o dia quando consegue provar que aquele portfólio maravilhoso foi surrupiado do Desencannes.
2. Não há nada de mau em comentar! Pela Internet afora existem milhões de fóruns de discussão e muita gente pode ter a brilhante idéia de publicar algum trabalho e depois criar alguns perfis falsos para ficar se idolatrando, tentando criar um falso buzz. Isso é muito feio! Teve até gente grande que fez isso e sofreu humilhação em público!
3. Esse blog vai bombar! A criação de perfis falsos também evolui e vira blog falso. Lembram da história do blog do cara que queria um PSP? Então. Não demorou muito para descobrirem que era uma farsa das bravas e o que era para ser um meme e divulgar o produto, se transformou em mais uma queimação de filme para a Sony perante o público.
4. Depoimentos sempre funcionam. Muitas empresas trabalham com "depoimentos reais". Quem nunca se acabou de rir com aquelas pessoas falando que ficaram com o corpo da Flávia Alessandra só usando um cinto que dá choque e no rodapé você lê que eles "recomendam" que você faça dieta e exercícios diários? Na Internet isso também acontece. É só lembrar do Viajante Mastercard. Mas um casal lançou um blog contando suas aventuras através das lojas do Wal-Mart nos Estados Unidos acampando nos estacionamentos. O casal era real e as histórias idem. O que não disseram é que tudo foi encomendado e pago pela empresa. Resultado: descrédito e blog fora do ar.
5. Usuários? Que usuários? Nem tudo que vejo por aí é tão mau. Há muitas publicações corporativas que dão um show de organização, desenho, interatividade e informação. Mas esquecer que você tem usuários e que eles querem atenção e conteúdo interessante é quase um pecado mortal. Na página de podcasts do McDonald's os únicos em destaque são os que te colocam para ouvir maçantes minutos de discurso do CFO da empresa falando de análise de negócios. Que comedor de junk food quer ouvir isso?
6. Faço como quero. Isto é meu! Você pode ser o dono do servidor, da tecnologia, da marca - mas não da comunidade que a utiliza. O pessoal do Facebook já tomou algumas na cabeça com essa! Quando foram acusados de violar a privacidade de seus usuários, pensou-se que aprenderiam com o erro. Mas, logo depois vieram com aquela história de feeds e mini feeds que atormentou muita gente até que resolvessem permitir que o usuário os controlasse. Um caso similar de descaso com os usuários aconteceu com o Washington Post. Ao ver um de seus blogs entupido de comentários com spam de todo tipo, removeram o sistema ao invés de adotar um sistema de moderação, o que os levou a ser considerados como censores de opinião e prejudicando sua imagem.
7. Não ligo para a Internet. Logo no início deste ano, a Target, grande loja de departamentos estadunidense foi questionada por uma blogueira acerca de uma campanha que ela considerou ofensiva e que foi veiculada nas ruas. Para a surpresa dela e de milhões de pessoas, a resposta foi, trocando em miúdos, "Não ligamos para críticas que venham de mídias não tradicionais!" Isso rendeu alguns bons posts em blogs pelo mundo inteiro. Mas também deu a eles o que queriam: uma crítica em uma mídia mais do que tradicional! Chupa, Target!
8. Estou sem paciência para atualizar! Criar conteúdo na Internet é muito efetivo. Dá muito retorno. Mas requer muito trabalho em atualização, captação de novos usuários e até na limpeza de coisas indesejáveis. Ou seja: tem que se dedicar. Não é pouco comum encontrar blogs, fóruns, sites ou qualquer outro conteúdo criado para divulgação deixado de lado, sem atualizações por meses a fio.
9. Saio atirando. Se acertar, beleza! Se relacionar com blogueiros? Ótima idéia! Falar com qualquer um sem a menor idéia de quem seja ou do que escreva? Péssima idéia! Posts patrocinados são uma excelente estratégia para divulgar a sua marca, mas procurar um blogueiro de heavy metal para divulgar sua nova banda de pagode certamente não vai te render uma boa imagem. Nem mesmo para o seu público, que provavelmente nunca vai ler o que o cara escreveu!
Então é isso. Você pode e deve levar o seu conhecimento, a sua capacidade, a sua qualidade e seus serviços para as mídias sociais, mas nunca é demais ser prudente e evitar estes erros que podem prejudicar sua empreitada, te dar prejuízo e péssiams experiências e te transformar em mais um daqueles que dizem que a Internet veio para acabar com o que sempre esteve aí e sempre funcionou.
Mas, como nem tudo são flores e faz parte da natureza humana apreciar a desgraça alheia, não pude deixar de reparar em alguns equívocos que podem prejudicar, e muito a vida profissional de um indivíduo. Fazer um perfil em uma rede ou usar alguma mídia social também requer técnica, habilidade e ética. Afinal de contas, de uma forma ou de outra, você está vendendo a sua imagem e quer que reconheçam a qualidade do que você faz. Acontece que existem algumas coisas que vejo por aí, que despertam o meu sentido de "vergonha alheia":
1. Auto-promoção ou auto-adoração? É aquela velha história da esmola demais. Tudo bem, não há nada demais que você queira publicar um verbete enciclopédico em seu próprio benefício. Mas saiba que existe muita gente por aí que ganha o dia quando consegue provar que aquele portfólio maravilhoso foi surrupiado do Desencannes.
2. Não há nada de mau em comentar! Pela Internet afora existem milhões de fóruns de discussão e muita gente pode ter a brilhante idéia de publicar algum trabalho e depois criar alguns perfis falsos para ficar se idolatrando, tentando criar um falso buzz. Isso é muito feio! Teve até gente grande que fez isso e sofreu humilhação em público!
3. Esse blog vai bombar! A criação de perfis falsos também evolui e vira blog falso. Lembram da história do blog do cara que queria um PSP? Então. Não demorou muito para descobrirem que era uma farsa das bravas e o que era para ser um meme e divulgar o produto, se transformou em mais uma queimação de filme para a Sony perante o público.
4. Depoimentos sempre funcionam. Muitas empresas trabalham com "depoimentos reais". Quem nunca se acabou de rir com aquelas pessoas falando que ficaram com o corpo da Flávia Alessandra só usando um cinto que dá choque e no rodapé você lê que eles "recomendam" que você faça dieta e exercícios diários? Na Internet isso também acontece. É só lembrar do Viajante Mastercard. Mas um casal lançou um blog contando suas aventuras através das lojas do Wal-Mart nos Estados Unidos acampando nos estacionamentos. O casal era real e as histórias idem. O que não disseram é que tudo foi encomendado e pago pela empresa. Resultado: descrédito e blog fora do ar.
5. Usuários? Que usuários? Nem tudo que vejo por aí é tão mau. Há muitas publicações corporativas que dão um show de organização, desenho, interatividade e informação. Mas esquecer que você tem usuários e que eles querem atenção e conteúdo interessante é quase um pecado mortal. Na página de podcasts do McDonald's os únicos em destaque são os que te colocam para ouvir maçantes minutos de discurso do CFO da empresa falando de análise de negócios. Que comedor de junk food quer ouvir isso?
6. Faço como quero. Isto é meu! Você pode ser o dono do servidor, da tecnologia, da marca - mas não da comunidade que a utiliza. O pessoal do Facebook já tomou algumas na cabeça com essa! Quando foram acusados de violar a privacidade de seus usuários, pensou-se que aprenderiam com o erro. Mas, logo depois vieram com aquela história de feeds e mini feeds que atormentou muita gente até que resolvessem permitir que o usuário os controlasse. Um caso similar de descaso com os usuários aconteceu com o Washington Post. Ao ver um de seus blogs entupido de comentários com spam de todo tipo, removeram o sistema ao invés de adotar um sistema de moderação, o que os levou a ser considerados como censores de opinião e prejudicando sua imagem.
7. Não ligo para a Internet. Logo no início deste ano, a Target, grande loja de departamentos estadunidense foi questionada por uma blogueira acerca de uma campanha que ela considerou ofensiva e que foi veiculada nas ruas. Para a surpresa dela e de milhões de pessoas, a resposta foi, trocando em miúdos, "Não ligamos para críticas que venham de mídias não tradicionais!" Isso rendeu alguns bons posts em blogs pelo mundo inteiro. Mas também deu a eles o que queriam: uma crítica em uma mídia mais do que tradicional! Chupa, Target!
8. Estou sem paciência para atualizar! Criar conteúdo na Internet é muito efetivo. Dá muito retorno. Mas requer muito trabalho em atualização, captação de novos usuários e até na limpeza de coisas indesejáveis. Ou seja: tem que se dedicar. Não é pouco comum encontrar blogs, fóruns, sites ou qualquer outro conteúdo criado para divulgação deixado de lado, sem atualizações por meses a fio.
9. Saio atirando. Se acertar, beleza! Se relacionar com blogueiros? Ótima idéia! Falar com qualquer um sem a menor idéia de quem seja ou do que escreva? Péssima idéia! Posts patrocinados são uma excelente estratégia para divulgar a sua marca, mas procurar um blogueiro de heavy metal para divulgar sua nova banda de pagode certamente não vai te render uma boa imagem. Nem mesmo para o seu público, que provavelmente nunca vai ler o que o cara escreveu!
Então é isso. Você pode e deve levar o seu conhecimento, a sua capacidade, a sua qualidade e seus serviços para as mídias sociais, mas nunca é demais ser prudente e evitar estes erros que podem prejudicar sua empreitada, te dar prejuízo e péssiams experiências e te transformar em mais um daqueles que dizem que a Internet veio para acabar com o que sempre esteve aí e sempre funcionou.