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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

A mídia somos nós?!

Vamos continuar falando sobre pesquisas, mas desta vez, o foco é um pouco diferente. Quem leu os destaques da CES (Consumer Electronics Show) através do Meio Bit viu muita novidade no segmento dos eletrônicos, mas nesta feira também tinha gente falando coisas muito interessantes para aqueles interessados também em comunicação.

A Deloitte, uma grande firma estadunidense de consultoria, não é exatamente o tipo de negócio que você espera encontrar em uma feira como aquela. Mas eles estavam lá e bem atentos às empresas de tecnologia que queiram receber consultoria sobre o estudo "State of the Media Democracy" que eles acabaram de lançar.

Muito provavelmente, você não vai ver nada de muito extraordinário no estudo. Ele basicamente reforça idéias já levantadas por outras pesquisas (e também pelo bom senso), mas alguns dos números eu penso que vale comentar:

- 45% dos entrevistados desenvolvem sites, publicam fotos, blogs e música online para compartilhar com todos, desde a família e os amigos a desconhecidos. Ou seja, a noção de conteúdo gerado pelo usuário está viva e muito bem das pernas.

- 32% dos consumidores se consideram os "emissores" de suas próprias mídias.

- 54% aumentaram consideravelmente a produção de seu próprio entretenimento.

- 69% consomem conteúdo produzido por terceiros.

- 69% pensam que seus computadores são mais divertidos que TV e mais de um terço assistem seus programas preferidos online.

- 58% querem conectar a TV à Internet para poder baixar o conteúdo que mais lhes agrada para seus computadores.

- 36% usam os celulares como entretenimento.

- 50% das mulheres pensa que videogames, jogos para computador e jogos online se tornaram importantes fontes de diversão.

- 19% da chamada Geração X (não, não são os fãs da Xuxa) disseram que propagandas ou merchandising em mundos virtuais como o Second Life são as mais eficientes formas de anunciar online.

- 23% dos mais novos pensa que propagandas ou merchandising em videogames são as formas mais eficientes de anúncios.

A pesquisa foi feita pela Harrison Group, uma companhia independente de pesquisas, entre 25 e 31 de Outubro de 2007 e entrevistou online 2081 estadunidenses entre 13 e 75 anos de idade e de ambos os sexos.

Ficou evidente que a grande versatilidade do conteúdo online é a chave para o desenvolvimento desta mídia, que já começa a ganhar muito espaço frente aos meios tradicionais. É um campo muito vasto e virtualmente inesgotável de possibilidades de exploração e com o aumento de sua participação e da receptividade dos usuários, os investimentos só tendem a aumentar.

Então vamos botar os softwares para trabalhar que o show da comunicação não pode parar!

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Anônimo disse...

Chame de retrógrado ou anacrônico, mas eu ainda tenho um pé atrás com mídia online. Não acredito no formato e acho que a tendência é a convergência com as outras mídias, mas nada daquele papo cafona de comunicação integrada.

Mateus, vi seu comentário no meu blog só agora, graças ao sistema de permissão do blogsome -- até então desconhecido por mim. Mas obrigado pela visita de volta :}

E parabéns pelo blog!

Um abraço

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