Anúncios de natal normalmente são extremamente irritantes com aquelas musiquinhas de harpa e Papais-Noéis rebolantes. Mas a Lowe de Londres resolveu mudar um pouco essa cena e lançou um comercial bem interessante que acrescenta um pouco de arte ao clima natalino.
O filme foi produzido para uma grande loja de departamentos chamada John Lewis anunciar suas promoções de fim de ano, mas tem todo um toque emocional na coisa. A intenção foi criar um ambiente de magia e deslumbramento, mostrando pessoas empilhando coisas que quando sob a incidência de uma luz lateral, projetam uma forma na parede.
O filme foi produzido para uma grande loja de departamentos chamada John Lewis anunciar suas promoções de fim de ano, mas tem todo um toque emocional na coisa. A intenção foi criar um ambiente de magia e deslumbramento, mostrando pessoas empilhando coisas que quando sob a incidência de uma luz lateral, projetam uma forma na parede.
Muito bonito, bem produzido e tem uma música excelente, mas não dá para não reparar na semelhança com a arte Tim Noble e Sue Webster. Esses artistas criam projeções a partir de pilhas de lixo. Se você parar para pensar na mensagem dos artistas, verá a inspiração por trás do comercial: criar encantamento através de elementos, a princípio, desconexos. No impresso da campanha, a inspiração é ainda mais evidente.
A publicidade mais uma vez se inspira na arte para encantar os consumidores. É uma produção muito bem elaborada e que exigiu muito ensaio dos atores, já que o filme foi todo feito em uma só sequência. Infelizmente, assim como no comercial Play Doh, da Sony Bravia, a Lowe não entrou em contato com os artistas e também não admite a inspiração, como diz Ed Morris, diretor de criação da agência:
Por incrível que pareça, não foi inspirada neles (Noble e Webster). Nós realmente vimos o trabalho deles, mas descobrimos que ele não é uma projeção real dos objetos. É a iluminação por cima de tudo que cria apenas uma ilusão. Podem até dizer 'mentira, eles copiaram sim', mas há muita diferença em tudo, mesmo que no geral o trabalho seja bem parecido.Então tá!
*O vídeo e a declaração do criativo vieram do CR Blog
Realmente muito bem feito o comercial. Ainda bem (graças a Deus) que a população mundial de engenheiros é baixa. Feche os olhos e tente imaginar a quantidade de críticas (destrutivas) que surgiriam.
Mas, como bom "Mister M", vi um erro grosseiro. E para percebê-lo não precisa ser engenheiro. Ih! Rimou! Lá vai: Faltando 15 segundos para terminar o filme, aparece um garoto jogando umas serpentinas pro alto e ele não aparece na parede. Seria o Macaulin Calkin? Esqueceram de mim?
Eu sou um chato!
Muito bem observado Marco!
Tá vendo por quê a propaganda é tão fascinante?! Até quem se desenvolveu pensando apenas em integrais e derivadas se diverte com esse mundo de imagens e sons!
Vivemos para as críticas, Mister M! Seja sempre bem-vindo!
Vê-se de longe a semelhança, é pena a originalidade não ser, afinal, assim tão original.
E ainda por cima sem pedir a permissão dos verdadeiros artistas...
Está é uma beleza bem triste...
Eu assumiria a inspiração.
Não tira o crédito da campanha e ainda valoriza a arte.
Abraços!